18.5.13

Pelo Direito de Discordar!

"Apareceu a margarita olê olê olá" seria algo para se cantar nesse momento, mas graças ao bom Deus nossos leitores não são os que gostam de marchinhas de carnaval! hahaha
Sim eu Sami, estou postando aqui no SL! Na verdade, republicando um texto incrível do pastor Ariovaldo Ramos e toda a sua sua sensatez ao expressar essa opinião:



"Fui advertido de que nesse momento, que estamos vivendo na Igreja evangélica brasileira, discordar do Presidente do CDHM, em exercício, é concordar com o movimento GLBTS, e vice versa.

Discordo!

Eu respeito o irmão e oro por ele, mas, discordo da forma como o Deputado está conduzindo o mandato que recebeu de seus eleitores.

Eu respeito os seres humanos que optaram pela homossexualidade, mas, entendo que os direitos que estão a reivindicar já estão contemplados nos direitos da pessoa humana, cobertos por nossa constituição, e que o que passa disso constitui reclamos por privilégios, o que não é passível de ser concedido numa democracia, sob pena de contradize-la.

Eu respeito o direito das uniões homossexuais terem garantida, pelo Estado, a preservação do patrimônio, por eles construídos, quando da separação ou do falecimento de um dos membros da união. Entretanto, discordo que seja possível transformar uma união voluntária de duas pessoas do mesmo sexo, a partir de opção comum e particular, em casamento, pois isso insinua haver um terceiro gênero na humanidade, o que não se explicita na constituição do ser humano. Assim como não entendo que a conjunção da maternidade e da paternidade, necessária para um desenvolvimento funcional do infante humano, seja substituível por mera boa vontade.

Eu respeito e exerço direito de pregar o que se crê, mas discordo do pregador, quando diz que Deus matou John Lennon ou aos Mamonas Assassinas, por terem desacatado o Altíssimo, como se o pecado humano não o fizesse desde sempre. A Trindade matou a todos os que a desacatam, em todo o tempo, no sacrifício do Filho, manifesto por Jesus de Nazaré (1Pe 1.18-20), na Cruz do Calvário, oferecendo a todos o perdão e a ressurreição.

Eu respeito o direito de ter religião e o reivindico sempre, mas, discordo de taxar como agentes do inferno quem não concorda com o que penso, como se Deus, por sua graça, não estivesse, desde sempre, cuidando que a raça humana não sucumbisse à rebeldia inerente à sua natureza, o que explica o triunfo do bem frente a maldade explícita. Por isso discordo do pregador quando afirma que o sucesso de um artista, a quem Deus, por sua graça, cumulou de talentos, como Caetano Veloso, só se explique por ter feito pacto com o diabo. Como se ao adversário de nossas almas interessasse qualquer manifestação do Belo.

Eu respeito e pratico o direito ao livre exame das Escrituras Sagradas, conquistado pela Reforma Protestante, e, por isso, enquanto respeito o direito do teólogo expressar suas conclusões, discordo do teólogo quando suas considerações sobre o significado de profecias do texto que amo e reverencio, não corresponderem ao que entendo ser uma conclusão pautada pelas regras da interpretação bíblica, assim como, no meu parecer, ferirem a uma das maiores revelações desse Livro dos livros: Deus é Pai de todos, está em todos e age por meio de todos (Ef 4.6).

Reconheço a qualquer ser humano o direito de protestar contra o que não concorda, mas, nunca em detrimento do direito do outro, o que inclui o direito ao culto. Uma coisa é discordar do político outra coisa é cercear o direito do religioso, e de quem o convide para participar de um culto da fé que pratica. Uma coisa é denunciar o político por suas posturas, outra, e inadmissível, é atentar contra a integridade física ou emocional dele e dos seus.

Não admito, contudo, como cristão, ser sequestrado no direito de discordar, ou ser tratado como se fosse refém das circunstâncias, sejam elas quais forem. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou (Gl 5.1).

Lamento que haja, entre os cristãos, quem trate a nossa fé como se fosse frágil e necessitada de proteção. Nossa fé foi preponderante na construção do Ocidente, e resistiu às mais atrozes perseguições.

Nós sempre propugnamos pela liberdade. Nós impusemos a Carta Magna ao Principe John, na Inglaterra; construímos o Estado Laico na revolução americana, quando, numa nação majoritariamente cristã, todas as confissões religiosas foram tidas como de direito. Nós lutamos entre nós pelo fim da escravidão, seja na guerra da Secessão, seja por meio de Wilberforce, premier Inglês, e de tantos outros movimentos. Nós denunciamos e enfrentamos os que entre nós quiseram fazer uso da nossa fé para legitimar a opressão. Os maiores movimentos libertários nasceram em solo cristão, e mesmo quando renegavam ao que críamos, não havia como não reconhecer a nossa contribuição à emancipação humana.

Nós construímos uma sociedade de direitos, lutamos por e reconhecemos direitos civis, e não podemos abrir mão disso; não podemos abrir mão da civilização que ajudamos a construir e a solidificar, onde mulheres, homens e crianças são protegidos em sua integridade e garantidos em seus direitos. Na democracia que ajudamos a reinventar, onde cada ser humano vale um voto, tudo pode e deve ser discutido segundo as regras da civilidade.

Nossa fé foi construída por gente que foi a toda luta que entendeu justa, pondo em risco a própria vida, e por mártires, por gente que se recusou a matar, por gente que não capitulou diante do assassínio, pois nós cremos que Deus é amor, e que o amor de Deus é mais forte do que a morte (Rm 8.38). E por amor a Deus e ao seu Cristo lutamos pela unidade e pela liberdade da humanidade."


Só confirmando que esse texto foi escrito pelo pastor Ariovaldo Ramos e concordo com cada linha escrita acima! Beijos. Sami
Postado por Sami Ferraz às 16:13 0 comentários
18.5.13

Pelo Direito de Discordar!

"Apareceu a margarita olê olê olá" seria algo para se cantar nesse momento, mas graças ao bom Deus nossos leitores não são os que...
Postado por Sami Ferraz às 16:13 0 comentários
11.5.13

O Problema do Perfeccionismo

Fonte: The Guardian 

Ah, o perfeccionismo, o perfeccionismo consome o nosso corpo e espirito, queremos controlar tudo, seria algo como uma síndrome de Pink e Cérebro sempre temos um plano de dominação em mente, então não conseguimos dormir porque estamos pensando em todos os erros e defeitos que temos e não resolvemos, cara, isso consome demais.
Então você se cobra por saber que Deus é o que tem que controlar tudo, sabe versículos que mostra a direção correta da confiança e entrega a Deus, então você corre, se descontrola e grita:
"DEEEEEUS, POR QUE?"
Andar na luz como ele está na luz é ótimo, mas quando alguém perfeccionista pisa na sombra e escorrega e cai é a pior coisa do mundo, até pensamos "Como foi que alguém se entregou por mim?" e piora mais ainda por que o perfeccionismo gera orgulho, ai lasca tudo de vez.

Quantas vezes já quisemos criar penitência pros nossos erros e acaba piorando ainda mais as coisas...

Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino, inclusive o medo de ser infantil e o desejo de ser adulto. C.S. Lewis.

Talvez Benjamin Button seja um filme que exemplifica bem essa frase, ele ia ficando mais velho e mais novo, sem medos e aprendendo com seus arrependimentos.
Afinal todas as coisas cooperam para o bem, um erro pode ser o motivo que nos fará lembrar que sair do caminho é errado, um espinho na carne talvez.
Mas poderá nos levar a cometer menos erros e praticar mais o arrependimento.

Passo a passo pra nunca mais voltar a errar, oro pra que nossos erros sejam menos frequentes e que nossa profissão de fé seja constante.





Postado por Leo Dutra às 15:33 2 comentários
11.5.13

O Problema do Perfeccionismo

Fonte: The Guardian   Ah, o perfeccionismo, o perfeccionismo consome o nosso corpo e espirito, queremos controlar tudo, seria algo como...
Postado por Leo Dutra às 15:33 2 comentários
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